quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Donna Doida e Carol Arbex

Sim, voltei. E dessa vez, com recorde de tempo sem postar... mais de UM ano! Mas, me redimo e compartilho aqui um pouco do que passei neste ano. Foram tempos muito produtivos e de extremo aprendizado. Ingressei-me no mundo do 'novo luxo' (em poucas palavras: classe média alta com necessidade de auto-afirmação social) e pude perceber que nem tudo são rosas neste mundinho e que nem tudo que se absorve é passado adiante. Ainda mais quando a principal e real necessidade é o $$$. Vender e vender sem perguntar o por quê e seguir o que um 'déspota' (nem um pouco esclarecido, diga-se de passagem) ordena através de sua pobre e escassa capacidade criativa e gestora. Mas enfim, isso já são outros quinhentos. Prefiro me ater ao conhecimento adquirido, que é o que realmente conta. E posso dizer que foi uma escola e tanto. Noites e noites sonhando com rolos de tecidos assassinos, planilhas histéricas, sistemas psicóticos e etc. E vamos aos filhotes dessa passagem.



Essa foi a minha primeira família de peças criadas lá. Todas de um algodão leve, bem verão, com os panôs localizado em padronagem Marajoara (estampa que eu mesmo desenhei). - Aos desavisados de plantão, me refiro às peças em azul, ok?



E não é que essa família que me referi anteriormente foi escolhida pela produção da Revista UMA (agosto de 2011) para um editorial todo étnico? Modéstia a parte... ai ai. Agradeço a queridíssima Beatriz Celaya, marketing da Carol Arbex.



Mais uma família de peças que ficou a meu cargo e claro, não pude fugir ao geometrismo. Inspiração óbvia (só que não) nas linhas de Niemayer e a capacidade de fazer o rígido ter seu movimento. E com esse linho, nao foi diferente. Apesar da estrutura mais firme do linho, os cortes mais retos e com pregas (capa) e a inclusão de neoprene (vestido e top) deixam-no mais elástico e melhor aderente ao corpo.



A mesma Revista UMA (agosto de 2011) também escolheu uma peça dessa família para compor uma dica de produção à suas leitoras. Gorgeous tip!


Bem, esse foi um pouco do que ocorreu nesse meio tempo em que abandonei esse pobre blog. Prometo ter mais freqüência daqui por diante - já que tempo, agora, temos de sobra, por enquanto.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PORTIFOLIO










Editorial Interdisciplinar Jacqueline Terpins
Produção: Michele Gomes, Patricia Gimenez, Rodrigo Paiva
Fotos: Marcelo Khan

PORTIFOLIO












Editorial no MUBE
Produção: Michele Gomes, Patricia Gimenez, Rodrigo Paiva.
Fotos: Marcelo Khan

PORTIFOLIO

*Indiana - Marker, lápis de cor e pastel seco sobre Canson 140g.




















*Dama do Cinema Mudo - Croqui (Marker sobre Canson 140g) e resultado final do figurino.











Ilustrações para figurinos de Carnaval.


PORTIFOLIO



*Marie Antoinette - Ecoline sobre Canson 160g Aquarella.

*Espanhola - Ecoline sobre Canson 160g Aquarella.

Ilustrações de figurinos.

PORTIFOLIO

*Gwen's Portrait - Lápis de cor, pastel seco e caneta metal sobre Canson 140g.

*Beachwear - Marker e lápis de cor sobre Canson 140g.
*Gaultier W/F 08 - Marker e pastel seco sobre Canson 140g.
* Green dress - Marker, lápis de cor sobre Canson 140g.


Ilustrações diversas técnicas.

terça-feira, 9 de março de 2010

*criação de Poiret



Uau! Desta vez me superei. Meses reais sem dar as caras (palavras) por aqui. Final de ano, final de semestre, festas, férias, carnaval. Tudo contribui para que você desapareça. Mas, agora que o ano começou realmente na terra Brazillis, mão na massa, porque esse ano promete. E muito. Finalmente venho tratar do meu temido e famigerado TCC. Sim, ele chegou. Com força, assustando, mas, de certa forma pensar que ainda tenho um ano me conforta um pouco. Um pouco. Bom, como um dos propósitos do blog era justamente servir de diário virtual para minhas pesquisas e trabalhos, o TCC não poderia ficar por menos. Afinal, trata-se de uma das maiores realizações da minha vida, que apenas está começando. Enfim. Chega de tra-la-lá e vamos ao que interessa. Conforme a orientação de meus professores, escolher um tema livre é uma faca de dois gumes. Tanta liberdade parece fácil, mas pelo contrário, acaba por assustando e gerando o medo do erro. No meu caso, tinha tudo mais ou menos esquematizado, desde o ano passado, mas as coisas se modificam, claro. Quebrei a cabeça em diversos temas, mas por fim acabei em um que realmente já havia cogitado antes (até mesmo postado por aqui anteriormente): o gênio Paul Poiret. Sim, ele mesmo. O grande designer do começo do século XX, responsável por moldar a silhueta da mulher deste século. Perante minhas pesquisas, vou colocar aqui pontos sobre sua vida, seu trabalho, influências e claro, destrinchar o seu processo de criação. Processos esse que mostra o vanguardismo de um singelo empregado de uma fábrica de guarda-chuvas, que simplesmente trabalhou com nomes como Worth e Doucet. Sua visão ainda apontava para o que no futuro, seria o ganha pão de muitos estilistas e caracterizariam o englobamento do Design Total, ou seja, a preocupação não só em produzir roupas, mas produzir conceitos de design aplicáveis a todos os seus ramos, seja ele gráfico, produto ou mesmo automobilístico. A criação da marca de moda, como conhecemos hoje, também deve-se ao olhar intuitivo e audacioso desse mestre. Bom, nao vou soltar muita informação de uma vez só, senão perde a graça do negócio. No proximo post, me dedido a explicar a estutura de um TCC de Moda, e ainda se der, introduzir a biografia de Poiret. É. Trabalho só começando.