quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Jeans que é bom....




Depois de tantos séculos, eis que retorno. Não... não me esqueci daqui, apenas estou atolado de coisas pra fazer. Esse último mês, realmente, foi puxado. Ainda bem. Muito trabalho, faculdade, tudo junto e ao mesmo tempo. Bom, neste post vou me dedicar ao meu ganha pão. O Jeans. Ele, tão simples, porém tão complexo, peça a qual ninguém consegue se desvencilhar. E como é confortável! Trabalhando em uma marca de jeans, comecei a mergulhar neste universo, que muitas vezes é deixado de lado, por ser algo que não é considerado autoral - autoral no caso é algo que está correlacionado à livre criação. O mercado não é tão maleável assim. Por isso, dentro de uma marca, é necessário correr por diversos caminhos até o público. Isso inclui desde o jeans 'basicão' até mesmo o 'premium', sem falar nos intermediários. Mas isso nem é preciso entrar em tantos detalhes, pois cada consumidor - no meu caso, de atacado - sabe muito bem o público que atende. E vai dele, saber o que comprar e como comprar. Mas, há de se pensar na qualidade e acima disso na confortabilidade de se vestir um jeans, portanto a modelagem é essencial. Presencio de perto, todos os dias, como é difícil a vida de um(a) modelista. Eles realmente são mestres, sem eles nao adianta comandar um monte de piloteiras e dizer simplesmente: "costurem!". Sem falar que são os tradutores dos estilistas, cuja função é trazer o novo - ou não - para conquistar a atenção dos consumidores. Falando um pouco dos tão falados estilistas, são figuras fantásticas, pelo menos com os que convivo. Aprendo algo novo a cada dia. Dois grandes nomes do mercado que me impressionam pela capacidade criativa e de assimilação de um fluxo enorme de peças. Peças essas que devem ser coordenadas, - dae entro eu e minha chefe - para que tudo saia dentro dos conformes, com os devidos aviamentos, aplicações, artes gráficas, tecidos, enfim, toda a finalização. É fantástico flutuar por esse universo e perceber que aquele jeans que você, ao olhar numa vitrine, acha tão 'simples', mas que na verdade envolve uma produção enorme. Que por sua vez emprega centenas de pessoas a cada dia, que acabam por levar a renda e consumir, fechando assim o ciclo. Então pessoas, quando olharem algum jeans por aí, tentem imaginar o universo que existe dentro desta peça que foi uma bandeira de liberdade de expressão, levando à incorporação e sinônimo de vestimenta básica no século XXI.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Orgulho e nenhum preconceito

*um dos figurinos desenvolvidos para o carnaval de 2009


Mais uma vez, demorei mas voltei. Mas também com boa justificativa: trabalhando muito. É o que dizem (pelo menos ouvi em um filme outra vez), "quando sua vida pessoal estiver por um fio, avise-me de sua promoção". De certa forma faz sentido. Será que realização pessoal e profissional não podem andar juntas? Enfim. Sou da teoria das 3 tentativas e uma já se foi. Entao faltam apenas duas pra comprovar a hipótese - nada de negativismo. Deixando essas questões de lado, quero tratar nesse post de um tema visto com muito preconceito no universo da Moda: CARNAVAL. Sim, torcem o nariz quando ouvem algo relacionado a isso, mas eu vejo por outro ângulo. Sempre tive muito contato com o mundo do carnaval, pois venho do interior, de uma cidade onde essa festa reina há quase 100 anos. Assim, vejo nada mais que uma tradição, uma livre expressão de criatividade, em que tudo é válido. Adoro o carnaval de rua (desfile em si) pois não há nada mais instigante, pra mim, do que o desafio de destrinchar um tema e expô-lo ao público. Eis que fui convidado pela diretoria de uma escola de samba do interior de MG (após ter feito um pequeno trabalho do carnaval de 2009), a desenvolver o enredo e alegorias do carnaval de 2010. Fiquei extremamente feliz com o desafio e como simplesmente sou fascinado por história, debrucei-me em pesquisas e mais pesquisas. E não é que tudo caminhou de forma fantástica? Em dois meses estava com a pesquisa, enredo e alegorias todas esquematizadas. Ontem aconteceu a apresentação à diretoria e todos aceitaram com satisfação. Fiquei muito feliz e realizado. Porém, isso é só uma parte do trabalho, já que a execução começa daqui pra frente - e claro que a supervisão de tudo passa pelas minhas mãos, pura responsabilidade. Voltando à questão do preconceito, acredito que quem se encontra nessa visão errônea, não entende o verdadeiro significado desse trabalho fantástico. A possibilidade de criar um universo a parte, que é a vida de muitas pessoas, que é a paixão de tantas outras, que simplesmente toma vida nas duas horas em que o desfile acontece e justifica todo o esforço, suor e sangue doado pra se colocar um carnaval na rua. Há quem não goste, isso é fato. Cada um com seu gosto, porém sem desmerecer o trabalho alheio. Acredito no respeito, acima de tudo. Estou aprendendo a entrar no lado profissional da vida - finalmente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Interação

Uma prévia do meu planejamento de TCC...


Mais um final de semana em ritmo de vendaval. Parece que o mundo tá com pressa. Impressão minha ou o tempo tem corrido ultimamente? Bem, sem muita filosofia por agora - porque ficar filosofando muito nesse tempo de garoa paulistana é complicado. Vou postar aqui um trecho do artigo que estou escrevendo sobre Artes, Tecnologia e Design de Moda. Ainda é uma análise geral, não entrei no objeto de estudo em si, mas penso em publicar aqui para constar como a primeira intrega ao orientador - entrega aliás que será amanhã., e no mês que vem acontece a segunda entrega já completa. E claro que eu, como aluno aplicado que sou (só pra massagear um pouco o ego), tenho tudo pronto desde ontem. Lembrando novamente que o post do artigo a seguir é somente para constar, já que me dispus a levar este blog como um diário eletrônico dos meus processos acadêmicos.

"Universidade Anhembi Morumbi
Campus de Artes, Design, Moda e Arquitetura
Autor: Rodrigo P. Paiva
1 O Design de Moda como universo midiático de interação

O âmbito do design é tão abrangente quanto as áreas do conhecimento existentes. Tratando mais especificamente do Design de Moda, constatamos a versatilidade e maleabilidade de seu encaixe nos mais diversos campos de atividades, sejam elas de qual ramo forem.

No universo das artes, as afinidades são claras e de fácil assimilação. Logicamente que tratando do Design de Moda e sua discussão sobre o limite entre arte e design (na sua concepção científico-projetual), encontramos diversos argumentos e possibilidades.

Mas dentro do pressuposto de que a arte está presente no Design de Moda como elemento integrante do seu universo (tão somente integrante), conseguimos nos aproximar do pensamento de que são campos similares, tratando da autoralidade e processo criativo influenciado por vertentes artísticas.

Não obstante, presenciamos a crescente integração tecnológica entre os diversos universos midiáticos. E a Moda não fica a par desse processo.

Não somente o universo das artes se propõe a fundir-se com os a expositividade do Design de Moda, mas todo o campo voltado à inovação e percepção de contemporaneidade. Ainda mais se tratarmos das áreas circunscritas na tecnologia e novos materiais. Como tratado por Lipovetisky (2005), todo esse potencial inovador é buscado incessantemente pela Moda, como fundamento essencial de sua estrutura.

Dentro da intersecção entre esses diversos “mundos”, trazemos a coexistência entre a Moda e o universo artístico integrado ainda com a tecnologia. Pode até parecer complexo, mas não é. Pensando em três universos distintos entre si, podemos observar claramente a presença de espaços de interação compartilhados mutuamente. Pontos em que as áreas de conhecimento se cruzam e se transformam em uma experiência híbrida de geração de novos conceitos e conhecimento propriamente dito.


1.2 Interação Artes – Tecnologia – Moda

Visualizando os subtemas propostos para a concepção deste projeto, destrincharemos o mundo das artes em quatro partes: teatro, dança, performance e vídeo-internet. Dentro destas divisões artísticas encontramos sempre espaços de interação artístico-tecnológica. Segundo Villaça (2007, p. 31):

“É a crise do distanciamento entre sujeito e objeto que se busca considerar diante dos novos impactos das tecnologias comunicacionais (...). O sujeito hoje perde progressivamente seu lugar diante do objeto, assumindo mesmo sua etimologia de subjectum. Vai-se a distância ótima que facultava o discernimento e a classificação”

E é realmente isso que ocorre no universo artístico. Começando pela arte teatral, nos deparamos com a constante necessidade de interação público-enredo. Novas vertentes do teatro contemporâneo buscam na tecnologia a solução para esse problema. Utilização de streamming, em que personagens interagem dentro de uma peça teatral, contudo, a milhares de quilômetros de distância. Elementos iconográficos, telões interativos, projeções holográficas, internet e até telefones celulares são meios achados por muitas companhias para auxiliar na inclusão direta do público no espetáculo, de forma dinâmica e real.

O mesmo acontece nos espetáculos de dança. Tratando-se ainda da intermidiatilização, componentes eletrônicos e softwares integrados ao corpo de dança e sua coreografia. Eles traduzem, por meio de elementos sonoros, luminosos e imagéticos, a sensação de comprometimento com o público. Tomando ainda a concepção de que esses elementos contribuem para a consolidação do sentimento expresso em cada movimento e expressão corporal.

As performances também se caracterizam pela utilização de recursos tecnológicos para os mesmos fundamentos da dança. Ampliar as sensações e ampliar a percepção do público perante o que é proposto pelo espetáculo.

Enquanto que o cinema e vídeo, aliado à internet, já são componentes tecnológicos em si. É a própria arte e tecnologia fundidas, pois constituem sua estrutura como um todo. Ainda segundo Villaça (2007), pela internet, a visibilidade e o potencial interativo proporcionado pelo meio, é de grande valia para o meio artístico

Porém, toda a integração desses dois universos, ainda pode ser estendida para a Moda. Pensando na integração da Moda com o campo das novas tecnologias, trazemos o campo artístico como elemento de referência para a criação de conceitos de imagens de moda. Interação de materiais nas coleções, elementos de tecnologia nas apresentações de desfiles e editoriais, já são vistos com maior freqüência na entrada do século XXI.

1.3 Grupo Cena 11

Como proposto neste projeto (que busca a integração dos três universos), trataremos de utilizar como foco o grupo de dança contemporânea Cena 11. Consiste em um grupo brasileiro, reconhecido internacionalmente por sua vertente tecnológica, ousadia diante de temas-chaves de coreografias e elementos acessórios utilizados em cena.

Segundo o site do grupo:

“O Grupo Cena 11 Cia. de Dança desenvolve uma técnica particular e instaura projetos de pesquisa e formação, sempre com o propósito de confluir teoria e prática no entendimento de dança. Um núcleo de criação, com formação em várias áreas, compõe a base para uma produção artística em que a idéia precisa ganhar expansão num corpo e organizar-se como dança. As produções da companhia são: Respostas sobre Dor (1994); O Novo Cangaço (1996); In'Perfeito (1997); A Carne dos Vencidos no Verbo dos Anjos (1998); Violência (2000); Projeto SKR (2002); SKINNERBOX (2005) e Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente (2007).”

Ainda de acordo com o site do grupo, o coreógrafo Alejandro Ahmed, é também diretor artístico e bailarino do Cena 11. É responsável pelo desenvolvimento de coreografias que introduziram a técnica que “objetiva produzir uma dança em função do corpo. Esta técnica foi nomeada de ‘percepção física’ e é um dos pontos que estrutura o trabalho de Alejandro Ahmed. Seu olhar sempre esteve voltado para os limites do corpo e as possibilidades que este propõe para a transformação do corpo do outro, sendo este "outro" um espectador e/ou um cúmplice da ação a que o corpo é submetido.”

Como foco de estudo, estabelecemos a busca e pesquisa sobre o espetáculo “Respostas sobre Dor”, realizado em 1994.

1.4 Público alvo

O publico alvo que almejamos se resume em uma mulher e um homem, de características jovem-adulto, de poder aquisitivo elevado e que não estão interessados em se mostrarem como elite (diante das configurações de estilo inerentes à esta classe). Preferem construir uma imagem ‘desgastada’, com roupas expostas a lavagens desgastantes, desconstrutivas, porém, prezam pela marcas de luxo. São possuidores de comportamento moderno, boêmio, com certo apelativo sexual. A mulher se destaca como personalidade mais enérgica perante a figura masculina, que carrega uma certa ‘submissão’ perante a persona feminina.


REFERÊNCIAS

BERNARD, Malcolm. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004.

GARCIA, Milton. Corpo, mídia e representação: estudos contemporâneos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

GRUPO CENA 11. Disponível em: < http://www.cena11.com.br/html/grupo.html>. Acesso em: 18 de setembro de 2009.

GRUPO CENA 11. Disponível em: < http://www.cena11.com.br/html/coreogra.html>. Acesso em: 18 de setembro de 2009.

LIPOVESTISKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seus destinos na sociedade moderna. São Paulo: Cia das Letras, 2005.

VILLAÇA, Nízia. A edição do corpo: tecnociência, artes e moda. São Paulo: Estação da Letras, 2007."


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Un rève...







Demorei mas estou de volta. Com tantas coisas a serem feitas, o blog ficou um pouco de lado. Mas, esforço recompensado. Agora dá pra mostrar o resultado. Bom, o trabalho foi sobre Produção de Moda. Basicamente a produção de um pub-editorial, com análise da mídia a ser escolhida dentro um pool de opções dadas pela disciplina. Assim, escolhemos a L'Officiel: revista de moda e comportamento, voltada à um público um tanto quanto 'elevado' financeiramente ou, interessadíssimos por moda, no seu lado poético. Sempre gostei muito da L'Officiel. Seus editoriais (pelo menos os principais) tem uma pegada bem conceitual, é pensado muito no 'por quê' antes de se produzir. O editorial feito pra disciplina, nas bases da L'Officiel, não saiu exatamente do jeito que eu imaginava (divergências conceituais), mas deu tudo certo no final. Achei que o meu planejamento conceitual fosse se integrar bem na composição das fotos, mas acharam que não. Blupt... Enfim, vou colocar um pouco do que eu tinha programado aqui. As fotos - que são de Marcelo Kahn - foram feitas no MuBE, aqui em sampa. Lugar melhor impossible. A make é de Aurea Fava e a model é a Camila Koch - que aliás adorei, muito disposta, ligada, um doce de menina, além de linda né.. vai longe essa Camila!

Un rève aux geometrique... a geometrical travelling dream.
"Uma transposição de mundos. Um universo paralelo, alheio a todas as leis regentes da realidade. Angularidades, perspectivas e formas. Conformação e integração são necessários, porém tudo não passa de uma experiência onírica, que a modificará para sempre."

Mais das fotos estão no orkut e no Flickr http://www.flickr.com/photos/12373192@N08/.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pesquisa engatilhada...

*Gareth Pugh, Spring-Summer 09

*Michael e Janet, em Scream

*Beyoncé, em Diva

Agora sim. Grupo definido (sempre um dilema à parte), hora de começar a quebrar a cabeça. Entramos em um consenso de que o subtema performance caberia totalmente em nossas ideias primordiais. Ainda pensando em tecnologia, não houve como escapar de pensar em futurismo. É, pode parecer clichè, mas é uma verdade inegável! Apesar da discussão em sala sobre o que é a tecnologia em si, dentro do universo da moda, por exemplo, chegamos a uma linha de raciocínio que aponta para os seguintes fatos: 1) tecnologia não é exatamente algo ligado a aparatos eletrônicos, ou seja, há diversas tecnologias escondidas atrás de atos simples, como balões de gás e flutuação (exemplo); 2) pode-se também pensar nas tecnologias relacionadas ao processo têxtil, tecnologia têxtil de novos fios, tramas e materiais; 3) para a nossa geração, a tecnologia se prende à evolução dos progressos científicos e obsolências, sendo que as tecnologias sucessoras são colocadas de lado, pesquisas que fundamentaram as descobertas do 'hoje' são tidas como 'ideias velhas'. A partir daí, voltando ao subtema performance e levando tudo isso em consideração, nos deparamos com a música, mais especificamente, clips. - Tudo bem, eu confesso, música pra mim é um universo sem limites pra inspirações.- Neste segmento da música, artistas e produtores visionários tem total liberdade pra colocar todo seu potencial criativo (e por que nao dizer revolucionário) pra fora e é daí que surgem as obras-primas. Scream, de Michael Jackson (que N.S. das Intervenções Plásticas o tenha) e sua sista, Janet (1995), é um exemplo do que buscamos explorar. Um clip limpo, acima de tudo. Minimalista, inovador e que claro, abusa de elementos futuristas incontestavelmente tecnológicos. Aliás, depois disso tudo, esbarrei em outro clip musical, mais recente: Diva, da (exótica) Beyoncé Knowles. Já havia visto algumas vezes, mas nunca tinha reparado em um pequeno detalhe de cena, um relance, em que ela aparece vestindo uma das criações minimal-geométricas de Gareth Pugh (S-S 2009). - Ela sabe das coisas... Não é por acaso que ela está dominando o mundo (Gosh!). - Penso que esse é o caminho, agora é enfiar a cara em pesquisas, pesquisas, pesquisas e pesquisas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Digitalização de Processos

*Spring/Summer 2007 do Chalayan

Sim. Rendi-me ao mundo dos blogs. Confesso que fiquei receoso em criar um blog, ainda mais relacionado à Moda. Centenas deles pipocam por aí todos os dias, diria até que mais alastrados que o vírus da nova gripe. Porém, decidi tratar do assunto além de 'modinhas', 'celebrities' e 'dicas de como se vestir'. Farei deste blog um diário digital sobre os projetos e trabalhos que cumpro no curso, passo a passo, relatando o desenvolvimento, inspirações, dificuldades, crises, euforias, desânimos momentâneos, enfim, até a conclusão e apresentação. Claro que também farei parênteses sobre news e casos em que comentários são obrigatórios. Bom, explicarei um pouco sobre o projeto-chave desse semestre. Na Anhembi, o semestre do curso funciona da seguinte forma: toda a grade gira em torno de uma disciplina-chave, o Projeto Interdisciplinar (ou Intercursos). Neste semestre foi proposto o tema Desing de Moda, Artes e Tecnologia. Ao contrário do que foi proposto no semestre passado (produção livre, não necessariamente vestuário), nesse voltamos a pensar em mini-coleção. Nem diria mini-coleção, já que os looks saltaram de 3 para 6, os exigidos. Além disso, o tema inserido conta com subtemas relacionados a interações digitais e tecnológicas dos campos do Teatro, Dança, Performances, Cinema-video-internet. E claro, pensando já no proximo semestre (TCC), estão exigindo um projeto à parte de Apresentação da coleção. Por enquanto as informações são estas. Ainda esperando novas diretrizes pra poder começar a aprofundar a pesquisa assim que escolher qual subtema seguir. Creio que Teatro me agrada mais, já que sou fascinado por figurinos, acessórios de cena, etc. Enfim, como primeiro post, até que não foi tão assustador assim. Vou me acostumando ao ritmo, e logo estarei viciado nisso (meu medo!). Foto do desfile Spring/Summer 2007 do Chalayan, nada melhor que ele pra inspirar o início de projetos tecnológicos.